Joana e Luiza advertem: ineficiência faz mal à saúde. Leia a íntegra da postagem A (in)eficiência e o SUS no excelente blog O Agente Principal. Recomendo muito a leitura. Mas se você é muito preguiçoso, esse trecho abaixo resume bem o argumento.
(...) a ineficiência, provocada muitas vezes pela falta de informações, pela
distorção de incentivos e por falhas de governança, tende a se
perpetuar. E este fato faz com que qualquer melhora pequena que se
busque na qualidade ou acesso à saúde exija uma quantidade de recursos
muito maior do que a que seria necessária sob condições adequadas. Em um
contexto onde o crescimento dos gastos de saúde é uma preocupação
mundial, ignorar o elevado desperdício do setor parece uma
irracionalidade. Se ainda levarmos em conta as particularidades do
Brasil, como o gasto público substancial, o orçamento altamente
engessado e as pressões de gasto que já são vislumbradas apenas pelas
mudanças esperadas de perfil demográfico e epidemiológico, então podemos
concluir que falar de gastos sem falar de eficiência indica que estamos
no caminho errado para continuar garantindo a melhora da saúde no
Brasil.
Quem nos carrega é o mar
Há 2 anos