Raimundo Soldado |
Felizmente, nem o tempo é capaz de apagar a beleza de suas canções e, pouco mais dez anos depois da sua prematura morte, ainda podemos apreciar aquela que eu considero sua obra-prima: Não Tem Jeito Que Dê Jeito. Destaque para o verso que encerra a canção. A solidão é tão profunda e avassaladora que sequer permite plural: de hoje em diante nós vamos ser um simples amigo. Trata-se de uma silepse de sentimento. Simplesmente genial.
Não Tem Jeito Que Dê Jeito (Raimundo Soldado)
Quando você foi embora
Meu coração quase parou
Já contava com a despesa
Foi somente tristeza que você me deixou
Não tem jeito que dê jeito
Pra você viver comigo
De hoje em diante
Nós vamos ser um simples amigo
Para a experiência sensorial ser completa convido-os a ouvir primeiro a música com o arranjo original e somente depois em sua versão mais moderna, lançada posteriormente em uma coletânea da obra de Raimundo Soldado.
Não Tem Jeito Que Dê Jeito (Versão Original)
Não Tem Jeito Que Dê Jeito (Regravação)
3 comentários:
Destaque para a introdução de teclado. Me vem logo na lembraça os bailes do saudoso forró do Canarinho, em Mar de Espanha. Com certeza uma preciosa dica Maurício. Abs.
Opa! Vale o registro da regravação do Falcão em 1995 pela BMG Ariola no LP "A Besteira é a base da Sabedoria". Grande homenagem ao inesquecível Raimundo Soldado! http://goo.gl/F2tKh
Boa lembrança Anderson. Mas a versão original é inigualável.
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